O carvão vem sendo utilizado pelo homem há muito tempo. No Egito, por exemplo, era usado na purificação óleos, já os índios brasileiros misturavam o carvão vegetal à gordura de animais para fins medicinais como tratamento de tumores. A primeira vez que o carvão foi o utilizado como fonte de energia foi na primeira revolução industrial, onde se queimava o carvão para produzir vapor que impulsionava as maquina.
Existem dois tipos de carvão. O mineral, que é encontrado nas minas e é dividido em quatro tipos: turfa, linhito, hulha e antracito; e o vegetal, que se origina a partir da queima ou da carbonização de madeira. O carvão mineral é encontrado em grande abundância no mundo (mais ou menos um trilhão de toneladas), o suficiente para abastecer a população atual durante duzentos anos. Os países que extraem carvão é a China, os Estados Unidos, a Austrália, a Rússia e a Indonésia. Em 2008, a China produziu 2.761 bilhões de toneladas. No Brasil, as principais reservas estão localizadas no sul. No final de 2002 o Brasil tinha 12 bilhões de toneladas em reservas nacionais.
O carvão vegetal é utilizado como combustível e para fins medicinais, além de ter a característica de absorver, ou seja, possui a capacidade de interagir quimicamente e reter matérias sobre a superfície. O carvão vegetal serve de combustível natural para aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões à lenha. No Brasil, cerca de 90% do carvão produzido é utilizado nas indústrias, as residências correspondem a 9% do consumo e o setor comercial, como pizzarias, padarias e churrascarias, cerca de 1%.
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