O carvão mineral é um combustível de origem fóssil, formado a partir da fossilização de materiais orgânicos (principalmente de troncos, raízes, galhos e folhas de árvores). Essas partes vegetais, após morrerem, depositaram-se no fundo lodoso e ficaram encobertas. O tempo e a pressão da terra que foi se acumulando sobre o material transformaram-no em uma massa negra homogênea – as jazidas de carvão. Portanto é considerado recurso natural não renovável.
O carvão mineral é composto por: carbono (em grande parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre, nitrogênio e cinzas. Quanto maior o teor de carbono, ele é mais puro e possui maior poder energético.
O carvão mineral, dependendo do tempo decorrido do processo de fossilização, pode ser:
1. Turfa:
- Carbono – 60,0%
- Hidrogênio – 5,5 %
Carvão mineral |
- Oxigênio – 32,0 %
2. Linhito:
- Carbono – 65,0 a 75,0 %
- Hidrogênio – 5,0 %
- Oxigênio – 16,0 a 25,0 %
3. Hulha:
- Carbono – 80,0 a 85,0 %
- Hidrogênio – 4,5 a 5,5 %
- Oxigênio – 12,0 a 21,0 % (no carvão sub-betuminoso)
e 5,0 a 20,0 % (no carvão betuminoso)
4. Antracito:
- Carbono – 90,0 %
- Hidrogênio – 3,0 a 4,0 %
- Oxigênio – 4,0 a 5,0 %
O carvão mineral não é uma fonte de energia limpa e deveria ser evitada pelo ser homem. Porém, em função de questões econômicas (em algumas regiões do mundo é uma fonte barata), ainda é muito utilizado para gerar energia elétrica.
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